Delírios..

DELÍRIOS


Não tenho certeza de nada

Pois vivo em minhas loucuras

Levo uma vida pouca agitada

Com atitudes nada seguras..



Penso sempre no ontem

E no que na minha vida já passou

E por mais que aqueles tempos não voltem

Lembro sempre de quem um dia me amou..



A garota sonhadora e enrolada

Que sempre esperou seu príncipe encantado

De esperar hoje está cansada

E com o lobo mal já teria se ajeitado..



Mas a vida não é conto de fadas

Não existe “era uma vez”

E as pessoas para serem amadas

Tem que largar de timidez..



Partir em busca da felicidade

Fazer ser eterno enquanto durar

E com “fada madrinha” e sem maldade

Conseguir o sentimento eternizar..



Não penso no que não me interessa

E sou o que quero ser

Desperdiço meu tempo com coisa que não presta

Pois ainda tenho muito a crescer..



Ser da vida um aprendiz

Com minha vida seguir em frente

Quem sabe ter um final feliz

Com sorte o meu “felizes para sempre”..



N. PETROVA

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Essência

O contato, o toque, a segurança, a intimidade, une pessoas a descobrirem seus corpos, seus desejos, a descobrirem a vida; vivemos em um mundo globalizado onde "passar vontade" não convém as pessoas que vivem sobre uma enorme aventura, mas quando se trata de se cuidar o assunto fica mais complexo, temos que aprender a girar em volta das nossas responsabilidades, o sexo na juventude, pode-se dizer, que são os momentos em que vamos aprender a nos relacionar de uma forma diferente, e quando se fala de experiência se trata de algo mais "prazeroso" entre os jovens, uma completa explosão de amores, se torna viciante poder nos descobrir, se torna viciante poder gozar da vida e retirar oque é mais importante, a essência da paixão.

Lih

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Crise dos 20


Pra muitos de nós que estamos no 3° ano, possuímos uma expectativa sobre como será quando tudo estiver concluído. 
Que tal se soubermos como foi esse período para o nosso colunista e professor Diego Matioli?


Vou lhes contar um segredo: seis anos atrás eu estava me formando no ensino médio, exatamente como muitos de vocês em breve farão. Talvez vocês achem que esse intervalo de tempo é secular, mas ainda parece que foi ontem que eu estava fugindo das aulas de educação física e marcando de sair com meus amigos no fim de semana. Não que eu seja a mesma pessoa daquela época, longe disso. Se eu venho aqui relatar minha experiência pós-terceirão é justamente para avisar vocês de que tudo vai mudar. Sei como a perspectiva de uma vida sem a escola pode parecer libertadora, mas professores, coordenadores, colegas, notas, namoros, trabalhos, provas e intrigas deixam um vazio quase irrecuperável quando finalmente deixamos essa vida, e é muito importante pensar com o que preencher esse vazio, pois ele vai deixar vocês malucos.
A maioria entrou no sistema com cerca de cinco anos pra sair dele com dezessete, dezoito. São pelo menos doze anos de uma rotina já exaustivamente conhecida. Mesmo se não gostam de acordar na segunda-feira de manhã, tem problema com aquele professor ou estão em uma sala cheia de atritos, isso tudo faz parte de um pacote que, apesar dos pesares, transmite segurança. É sólido. Pode existir toda a sorte de duvidas na sua vida nesse momento, mas a escola não é uma delas. Ela está lá e vai continuar lá pelo arrastar dos anos, sendo a certeza de muitos outros depois que vocês forem embora. A primeira manhã depois de formado parecerá ótima, mas basta algumas semanas para a ausência da rotina virar um incomodo no fundo da cabeça. Um que você sabe que o próximo dia primeiro de fevereiro não vai poder curar.

Bem vindo então a famosa crise dos vinte. Eu sei que a maioria de vocês ainda não tem vinte, mas acredite, essa crise irá durar o bastante para você se identificar com o titulo. Deixamos a escola para nos deparar com toda a sorte de perguntas complexas. O que vai ser de mim agora? O que irei fazer? Pra que serve minha vida? Tudo isso vai marretar sua mente constantemente. Não se enganem, um emprego legal ou uma vaga em uma boa faculdade não irão te salvar. É claro que ter uma ocupação ajuda, mas não resolve todas as duvidas.  Será que eu me vejo nesse emprego daqui a dez anos? Será que esse curso é pra mim? Será que isso pode se tornar uma carreira? Será que vai dar para sustentar uma família? Alias, eu quero uma família? Eu quero uma família com a pessoa com quem eu estou namorando hoje? SERÁ QUE A VIDA É SÓ ISSO?


Não vou mentir, é um período confuso e tortuoso do qual só você vai poder encontrar um caminho. Alguns recorrem a religião, alguns recorrem a família, outros vão viajar pro exterior. Ninguém está errado. A sua resposta pode estar em qualquer lugar. E esse é justamente o outro lado da crise dos vinte: ela é infinitamente divertida. Você está dentro de um penhasco entre o período escolar e o resto do que você decidir para a sua vida. Vale de tudo aqui, pois ainda não há nenhuma responsabilidade definitiva. Aproveite as oportunidades, experimente coisas diferentes, conheça gente nova, vá para o Rio de Janeiro com os amigos no feriado, estude, tranque o curso e comece outro, arrume um emprego em outro estado, se mude, faça um curso de italiano, namore a pessoa mais inusitada possível. Os vinte são a Las Vegas das idades, o que acontece lá, fica por lá.
Até a ressaca moral chegar e todas essas experiências começarem a ser transformadas em decisões, é claro.


Diego Matioli


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Bullying, qualquer um pode sofrer com ele





Muitas coisas estavam pra ser reveladas. Características pra esse perfil que tenho hoje. Respostas pras inúmeras críticas que venho sofrente nos últimos anos. Críticas aceitáveis claro, afinal nunca fui uma pessoa fácil de lidar.
Decidi fazer essas revelações, pois foi esse o tempo que eu tive pra poder realmente me conhecer e aceitar algumas coisas a meu respeito. Pois foi como um grande amigo me disse hoje, sou uma montanha russa de sentimentos. Enquanto em alguns momentos estou me sentindo o cara mais feliz do mundo, outros me sinto a pessoa mais ridícula e fria.

Vamos lá, desde o começo.
Tive uma infância, até os 10 anos de idade, como a maioria dos jovens da cidade de São Paulo. Nasci no bairro do Morumbi, mas morei durante esse período no bairro do Campo Limpo.
Não tinha na cidade grande a tal "liberdade" que possuo hoje morando no interior. Talvez por isso tenha me privado de tantas coisas que outras pessoas da minha idade tenham vivenciado morando aqui em Campo Limpo Pta.
Meu primeiro contato real com uma bola de futebol, jogando entre amigos, foi aos 11 anos já morando por aqui. Vivia 24 horas por dia, na incessante rotina de escola, casa, TV.
Com quase 11 anos, me mudei pro interior, e minha rotina mudou completamente.
Estava eu, longe de todos os meus amigos de infância, dos meus familiares que me criaram desde cedo, pois quem cuidava de mim era minha vó no período onde meus pais estavam no trabalho, e estava numa cidade onde pra cada lado que eu olhava, era mais um desconhecido que eu via.
Com o passar do tempo fui aceitando as coisas. Fazendo novas amizades, ou melhor, conquistando irmãos. No entanto aquele meu perfil de pessoa tímida, e quieta, por nunca ter tido contato com tanta gente diferente, me tornava muito diferente dos meus amigos que aqui moram. Fui até mesmo, considerado Gay por esse perfil.

Os anos foram se passando e mudei pro Elza.
O medo era gigantesco, escola maior, mais pessoas, novos professores, e a incerteza de ficar longe dos poucos amigos que tinha era muito maior.
O primeiro ano na escola até que foi tranquilo, por sorte meus amigos estavam comigo, e pude daquela maneira empurrando as coisas. Sempre fui destaque na sala de aula, por ser um aluno muito dedicado. Tinha as melhores notas da turma, e isso foi causando uma certa inveja nos meus colegas de classe.
Na mudança de prédio, eu que já estava mais acostumado com as coisas, fui aceitando tudo numa boa, no entanto ainda muito acuado em certas situações.
Tinha caído na pior turma da escola, onde os piores alunos estavam ali "estudando" junto comigo. E foi ai que começou o meu "inferno" e vivi os piores anos da minha vida.

Tinha caído em minha sala um aluno que era considerado um dos piores da escola. Com certeza o que dava mais problema pra direção. E este, havia percebido esse meu perfil mais tímido, porém muito inteligente. E foi aí que comecei a sofrer aquilo, que hoje tenho até medo de mencionar a palavra. Bullying.

Esse garoto e mais um grupo de 3 ou 4, não estavam nem aí com nada. Mas por pertencerem a um grupo que estavam sob olhares da direção, tinham que tirar notas, e consequentemente passar de ano. Eis que o seu alvo para conquistarem isso se tornara eu.

Todos os dias, era literalmente obrigado a executar suas atividades propostas.
Quantas e quantas vezes levava seus cadernos pra casa, colocando toda a sua matéria em ordem para que no dia seguinte tivesse que ser apresentado pros professores?
Os trabalhos de casa, tinha que fazer e colocar seus nomes. Nas atividades em grupo, era obrigado a fazer junto a eles, e no fim das contas saia até mesmo prejudicado por ter de me empenhar sozinho. Afinal tinha que manter meu bom desempenho para que meus pais não desconfiassem.
Ai você vira pra mim e pergunta:
-"Por que você nunca contou pra alguém?".
E eu lhes respondo:
E o medo? Sempre que me recusara a fazer suas atividades, ou pela correria não conseguia termina-las a tempo, eu era literalmente agredido. Sempre escondido pra que ninguém vesse. Com socos, chutes. E diversas vezes fui ameaçado inclusive com objetos que poderiam me machucar mesmo. Como canivete. E sempre eram ditas as mesmas palavras. Que se eu contasse pra alguém eu iria apanhar mais ainda. Se não até mesmo me matariam.
Como que um garoto de 12 anos ia arriscar perder a vida?
O medo mais uma vez digo era constante. Eu que sempre amei estudar, só de pensar que tinha que ir pra escola todos os dias, me deixava louco. Maluco. Sem saber se ia voltar pra casa com o corpo intacto ou com algum machucado.

Os finais de semana eram os melhores dias da minha vida. Se eu pudesse ter controle do tempo, faria com que estes demorassem anos a terminar.
Nos dias que ele faltava na escola, me sentia a pessoa mais feliz do mundo.
Meus amigos foram percebendo. Sabiam que eu não era daquele jeito.
Mas negava, dizendo que estava tudo normal.

Esse "inferno" durou 1 ano e 3 meses. Até que uma professora a mencionar seu nome na chamada, dizia a toda a turma que ele tinha sido expulso da escola.
Acho que aquele foi um dos melhores dias da minha vida. Me sentia livre. Era como se minha vida voltasse a ser vivida depois de tanto tempo.

Ia pra escola animado, contente, motivado, e foi então que decidi que daquele momento em diante seria o maior orgulho da sala. Fui me destacando cada dia que passava. E minha família notara meu progresso.

Depois daquele momento, havia me tornando a cada dia, um aluno espelho na escola. Me tornei o líder da turma, e em pouco tempo já estava como o principal líder da escola.

Achei que trabalhando com o Grêmio Estudantil, poderia ajudar os demais alunos a que não passassem pela mesma situação. Temia que isso acontecesse. E sabia que se passassem, sofreria o mesmo que sofri. E não desejo o que aconteceu, nem pros meus piores inimigos. Nem mesmo pra pessoa que fez isso comigo.

O meu envolvimento e interesse pela política nos últimos anos, foi a porta que encontrei pra tentar mudar as coisas pra melhor.
Ver e saber que pessoas passam pelo mesmo que passei, é o mesmo que alimentar meu combustível por justiça e muitas vezes queria poder fazer essa justiça com as próprias mãos, arrebentando as pessoas que praticam o Bullying. Mas seria o mesmo que me tornar uma pessoa como eles. Então tenho que ser diferente.
Sou sim um cara muito sério, até mesmo demais pra pessoas da minha idade. Mas tenho que ser assim por mim mesmo, e por pessoas que amanhã ou depois podem precisar de mim. Podem me procurar se queixando passar pela mesma situação que passei. E não poder ajudar vai ser minha grande frustração.

É complicado aceitar esse meu perfil. Muitas vezes arrogante, metido, estupido, mas talvez tenha sido essa minha tecla de escape, pra que não desse liberdade pra me tratarem do mesmo jeito.

Pessoal, eu queria poder pedir a ajuda de todos pra que isso não se repita com maior frequência em nossas escolas e em nossa sociedade. Só uma pessoa que já passou por confrangimentos por ser nerd, gordo, gay, negro, magro, branco, deficiente físico ou mental sabe o que estou falando. Não achem que é fácil sair por ai contando pra todo mundo o que acontece. Até por que antes dessa postagem no meu perfil no Facebook, no máximo 5 pessoas sabiam do que aconteceu.

Vamos ficar de olho em nossos filhos, irmãos, amigos, e pessoas ao nossos redor. Qualquer coisa em comum que veja em uma dessas pessoas, procure a escola, veja o que está acontecendo, procure estar mais próximo. Por que falar por vontade própria, é algo extremamente complicado. 

Odeio e lutarei contra Bullying, e você?

G. Marques

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POESIA



SOBRE A VIDA !



Pessoas, lugares
Vidas, momentos
Idas e vindas...


Descobri que não sei nada sobre a vida

Não sei se fico, se vou
Se choro, se sorrio

A vida é complicada
As pessoas são complicadas
E ainda ha decisões a serem tomadas

Lugares a ir
Coisas para serem compradas

E no meio de tudo isso, as pessoas se perdem
As pessoas não são más, elas só estão perdidas!


NATHALIA VIEIRA!


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ENTREVISTA

Boa tarde, galera. Se inicia hoje a série de entrevistas feitas aos colunistas do blog, para que você leitor conheça um pouco mais deles.

Afinal, vocês estudam na mesma escola, nada mais justo que conhecem um pouco mais seus companheiros.



PROFº - Hoje entrevistarei uma colunista, e pelo que me parece, ela é a mais nova da turma. Bem, deixarei que você se apresente.

Nathalia - Olá , Boa Noite ! Meu nome é Nathalia Vieira da Silva , tenho 14 anos e estou no primeiro ano do ensino médio !




P - Como se sente sendo a garota mais nova a postar no blog?

N - Fiquei um pouco surpresa quando soube que iriam postar uma poesia minha no blog , mas também um pouco apreensiva pois ninguém nunca tinha visto nenhuma das minhas poesias , eu escrevia e eu mesma as lia. (Risos).

P - Então você é a garota das poesias? Da onde vem sua inspiração para escrevê-las?

N - Digamos que sim! Minha inspiração é a minha vida, meu dia-a-dia!

P - Interessante. Há quanto tempo você as escreve?

N - Comecei à escrever esse ano.

P - E deixou publicarem assim, logo de cara?

N - Fiquei com receio no começo, mas depois aceitei numa boa.

P - É que o Professor Lucas ficou te enchendo também, não é?

N - Sim. (risos) Acabou me convencendo.

P - E qual o seu contato com o Elza Facca? Gosta da escola? Não gosta?

N - Meu contato com a escola é bem pequena. Não sou uma grande fã.

P - E que tipo de aluna a Nathalia é? Bagunceira? Nerd? Quietinha?

N - (risos) Quietinha!

P - Quais seus hobbies?

N - Adoro ler, e quando não estou lendo, estou nas redes sociais ou fazendo trabalhos de escola ! (risos)
adoro musicas também , ouço o dia todo.

P - Então vamos por partes. O que gosta de ler?

N - Poesias, Romances !

P - Caramba, que legal. Qual o último livro que você leu?

N - A Menina Que Roubava Livros.

P - Gostou?

N - Adorei, é um livro maravilhoso!

P - Realmente esse livro é muito bom. Você disse que adorar música. O que ouve?

N - Ouço muito rap e reggae.

P - Indicaria algo para quem está lendo essa entrevista?

N - Indico Racionais Mc's , e SOJA (reggae) as musicas são ótimas! (Música indicadas pela Nathalia ao final da entrevista)

P - Agora vou fazer uma pergunta para você e você me diz a primeira coisa que vem na cabeça, ok?

N - Tudo bem.

P - Matéria?

N - Português.

P - Comida?

N - Macarrão.

P - Pessoa?

N - Mãe.

P - Time?

N - Barcelona.

P - Cor?

N - Cinza

P - E pra terminar a entrevista, para matar a curiosidade dos garotos de plantão... Você namora?

N - (Mega risada) Namoro sim.

P - É, garotada, sem atormentarem a Nathalia, ela namora. Gostaria de te agradecer pela entrevista e por participar do blog.
Esse é o momento em que você pode falar o que tiver vontade.

N - Eu que agradeço poxa , adorei a entrevista. A primeira da minha vida.




Como prometido, aqui vai as músicas selecionadas pela Nathalia:





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Brincar de ser gente grande


Chegou aquele momento onde dúvidas e cobranças começam a surgir. O terceiro ano está aí, e as pessoas vêm me fazendo aquela famosa pergunta: "Em qual faculdade você vai estudar?". Me deparo de frente para o espelho e percebo que essa escolha ainda não foi feita. Até mesmo esqueço que essa é a última semana para se inscrever no ENEM. Com a inscrição feita, deito em minha cama para fazer essa escolha. Mas como concentrar-se se só penso na garota da sala da frente que fica me olhando toda a aula?

Não. Tenho que parar e decidir qual será o meu futuro profissional. Afinal, meus pais já estão questionando os gastos que os dou a cada mês. Vamos lá...

Advogado?

-Ah não, tem que estudar muito e saber um monte de leis, tô fora.

Médico?

- Tenho pânico ao ver sangue, deixa quieto, vamos para próxima.

Huuum, arquiteto?

-Tem que ser bom em matemática, odeio exatas.

E com isso as horas vão passando e não cheguei a conclusão alguma. Misturam-se desejos de pais, opiniões de amigos e os altos salários que vamos procurar na Internet - afinal o quanto vamos ganhar importa e muito. No entanto, deixamos de lado o que é mais importante, que é o prazer e a felicidade de acordar cedo e partir para mais um dia de trabalho. Temos que pensar naquilo que, além de retorno financeiro, possa nos tornar bons e reconhecidos profissionais por estarmos nos dedicando em fazer algo de que gostamos.

Se escolher qual faculdade cursar fosse o menor dos problemas, até que as coisas seriam mais fáceis. Bate aquela tristeza ao lembrar que quando tudo acabar, a convivência com os nossos amigos não será mais a mesma. Uns mudarão de cidade, outros vão casar com a namorada que conheceu a 3 meses e que esta grávida, e muitos por ter de trabalhar e seguir sua vida, tornarão a convivência ainda mais remota.

Os melhores amigos vão sempre estar conosco, mas com certeza sem a mesma intensidade de hoje. De todos os anos de convivência o que restará serão as lembranças dos momentos compartilhados. As guerrinhas de bolinha de papel, as tensões pra prova de química que ninguém estudou, o idiota que caia da cadeira toda aula pra chamar a atenção da galera, ou dos fins de intervalo onde pegávamos uma das garotas no colo e levávamos até sua sala. E depois a jogávamos no lixo. rsrs

Os bons momentos jamais serão esquecidos, a saudades será eterna, mas a brincadeira que vamos brincar daqui pra frente é bem mais séria do que a final do Interclasses.

A Brincadeira agora, é de ser gente grande.

G.Marques

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